sexta-feira, 14 de abril de 2017

8ª Viagem: Via Algarviana

Escrevo o relato desta viagem coisa de 1 ano depois (um pouco mais...) e por tal peço as minhas desculpas a quem costuma acompanhar este blog. Como cheguei a informar na página do Face Book,  houve uns problemas técnicos com as filmagens (falta de som) e grande parte do relato ficou feito em formato vídeo. Foi mais uma lição básica (testar equipamento de filmagem antes da viagem).

Ainda assim, nem tudo foi perdido (há fotos) e julgo que também devo uma opinião do Caminho!

O caminho é espetacular. Seja pela sensação de estar longe de tudo, seja pela beleza do interior do Algarve, ou mesmo pelos trilhos em si que não se poupa nas subidas (bem, aqui alguns são capaz de não achar tanta piada eheh).

Deve haver algumas considerações por quem queira fazer a Via Algarviana:

  • Evitar ao máximo o uso de alforges (talvez uma componente mais "bikePacking" será o ideal) - Os alforges chocalharão imenso e, no meu caso até fiquei com um golpe num deles devido a um ramo.
  • Reduzir o peso ao máximo (as subidas não são brincadeira)
  • Noites frias e dias quentes (comum das regiões serranas no interior de Portugal)
  • Ter cuidado com as metas para cada dia. 50km não serão "fáceis" como um mero passeio... Especialmente se forem com a tralha toda para acampar selvagem, etc... (nosso caso)
  • Não há parques de campismo (durante o caminho), no entanto há pessoas que alugam quartos aos aventureiros (é uma questão de pesquisar).
  • Existe uma travessia de um rio algo cumprida (não me recordo o local ao certo). Convém estudar bem antes como fazê-la, porque para além de não ser muito evidente por onde se atravessa, pode haver o azar de o nível da água estar acima da cintura... (tivemos alguma sorte nesta parte)
Quanto ao resto, infelizmente já não me recordo ao certo... Apenas ficaram registados bons momentos de camaradagem com o meu amigo Diogo Rodrigues, belas telas algarvianas (conhecidas por poucos) e todos aqueles momentos de superação pessoal típicos destas aventuras. Fomos na altura do Carnaval, com o frio e possibilidade de chuva e com a intenção de fazer campismo selvagem!... Assim foi, foi relativamente fácil acampar (selvagem). O mais dificil foi mesmo os banhos, que evitamos de tomar nas águas gélidas (altura do ano...) das ribeiras (ainda mais sem fogueira para aquecer de seguida). No último dia já desesperava-mos por um banho! (e fartos de toalhitas!).

Fica então as fotos para registar mais uma viagem épica! a pedal, claro...













 O que acontece quando se esquece das perneiras em cima dos alforges e começa-se a pedalar em direcção a uma descida....enfiou-se no travão de disco e eis o resultado:

 Tanta porrada levaram que os encaixes desaparafusaram... um pouco desapontado com a Ortlieb:





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